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PIA DO URSO 

Local carregado de história, a Aldeia da Pia do Urso oferece aos visitantes uma paisagem natural verdadeiramente deslumbrante, onde poderá apreciar também o magnífico trabalho de restauro das habitações típicas desta região serrana, em que a pedra e a madeira se constituem como os principais materiais utilizados.
 
Nesta aldeia recuperada, está também instalado o primeiro ECOPARQUE SENSORIAL destinado a Invisuais de Portugal. Um conceito inovador, que pretende levar até estes cidadãos a possibilidade da apreensão do meio envolvente que os rodeia utilizando, para o efeito, os restantes sentidos, particularmente o tato e o olfato.
Esperamos que todos – sem exceção – desfrutem deste lugar mágico e ancestral, de seu nome Pia do Urso.

Já no tempo dos Romanos, o lugar de Pia do Urso era utilizado como ponto de passagem, restando ainda na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), um troço da via então existente e que servia os grandes povoados, nomeadamente Olissipo (Lisboa), Collipo (Batalha/Leiria) vindo a cruzar-se depois na direção de Bracara Augusta (Braga) a Mérida, então capital da Lusitânia.
 
Dada a morfologia do terreno existente – assente num maciço rochoso calcário esventrado por dezenas de reentrâncias nas rochas designadas por pias – este local constituía-se como o único de Porto de Mós a Ourém com grandes quantidades de água.
 
Já na Idade Média, mais precisamente em 1385, a Pia do Urso foi local de passagem das tropas comandadas por D. Nuno Álvares Pereira, na caminhada efetuada de Ourém a Porto de Mós com destino a Aljubarrota onde, nesse local, decorreu uma das batalhas mais decisivas para a afirmação da independência de Portugal.
 
O Condestável, de acordo com os relatos de então, terá aproveitado este local paradisíaco para efetuar uma paragem e, assim, descansar. As tropas lusas terão aqui recolhido algumas pedras lascadas utilizadas na Batalha de Aljubarrota.
Cerca de 500 anos mais tarde, o Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas, que por entre pilhagens e massacres efetuados, dizimaram populações e património.
Dada a singularidade do espaço natural onde está inserido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em redor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária.
 
Começando pela provável origem do nome desta localidade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência.
 
A pia em questão, devidamente assinalada no local, apresenta um declive natural que facilitaria a este e a outros animais a ingestão do líquido, numa zona, recorde-se, densamente arborizada.
 
Outra lenda em redor da Pia do Urso aborda a existência, há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de esconderijo de armas, munições e pólvora.

 

GRUTAS DA MOEDA

As Grutas da Moeda situam-se em S. Mamede no concelho da Batalha. Estão inseridas no Maciço Calcário Estremenho, sendo uma das suas principais atracções.

A sua descoberta aconteceu em 1971, por dois caçadores que perseguiam uma raposa que se refugiou num algar existente no meio da floresta. Movidos pela curiosidade, entraram e percorreram o seu interior descobrindo galerias repletas de fantásticas formações calcárias.

Durante vários meses o local foi sendo explorado, revelando-se de grande interesse científico e turístico. Após três anos, em 1974, abriram ao público, com 12 galerias naturais. A extensão visitável da gruta é de 350 metros e a sua profundidade é de 45m abaixo da cota de entrada.

A temperatura no seu interior ronda os 18ºC durante todo o ano. Ao dispor dos visitantes existe também um aprazível espaço envolvente e uma área comercial de apoio à gruta.


Percurso Pedestre: 

ROTA DOS MOINHOS
Breve Resumo do Percurso:

O Percurso Pedestre “Rota dos Moinhos”, inicia-se junto à Escola Básica dos Crespos, próximo da entrada Norte do EcoParque Sensorial da Pia do Urso. É um percurso que permite o contacto com a Natureza, podendo ser observadas inúmeras espécies animais e vegetais. A par da fauna e da flora, e tal como o nome indica, o percurso é marcado pela existência de vários moinhos, alguns deles ainda em funcionamento.

 

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Ao longo da marcha efectuada é possível observar paisagens de grande beleza natural, destacando-se as diferentes formações geológicas do maciço calcário estremunho, terminando o percurso no EcoParque Sensorial da Pia do Urso, o primeiro parque sensorial do país vocacionado para cidadãos portadores de deficiência visual, recentemente distinguido pelo Turismo de Portugal.

 

Características do percurso
Partida e Chegada: Junto à Escola Básica dos Crespos
Coordenadas geográficas: 39º 36’ 12,355’’  -08º 42’ 05,158’’
Extensão: 6,7 Km
Duração aproximada: 3h00m
Tipo de piso: Predominantemente por caminhos rurais e carreteiros
Grau de dificuldade: Médio.

 

CENTRO DE BTT - PIA DO URSO

 
O Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso é constituído por um edifício dotado de balneários, instalações sanitárias, área informativa e uma zona para lavagens e pequenas reparações das bicicletas. Dispõem de uma rede de trilhos cicláveis e devidamente sinalizados num total de 265 Km, divididos em quatro níveis de dificuldade.
 
Sendo o primeiro Centro de BTT do país homologado pela UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo, esta infraestrutura turística e desportiva é dirigida aos praticantes do BTT, independentemente da sua condição física e técnica, sendo de utilização gratuita, à excepção da lavagem das bicicletas. Para a utilização desta área, os utentes devem adquirir as respectivas fichas no Centro de Acolhimento e Interpretação da Pia do Urso, no “Bar da Pia”, no Restaurante “Piadussa”, na “Loja de Artesanato Gamm” ou na “Loja do Urso” localizados na Aldeia da Pia do Urso, onde está instalado o Centro de BTT. Os equipamentos em causa não aceitam moedas.
 
A rede de percursos do Centro de BTT é extensa e faz jus à qualidade, reconhecida a nível nacional, dos inúmeros singletracks, caminhos rurais, zonas técnicas e paisagens de grande beleza – algumas das quais protegidas ambientalmente – que caracterizam o território da Estremadura.
Os percursos do Centro de BTT percorrem os Concelhos da Batalha, Porto de Mós e Leiria.
Para um conhecimento prévio sobre o Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso, sugerimos uma leitura atenta das informações prestadas nesta página ou, em alternativa, no folheto oficial do Centro, disponibilizado aqui.
 
Dada a extensão do número de percursos e de alguns desvios de placas, aconselhamos vivamente a utilização de GPS na realização dos trilhos.
Para além do BTT, o Concelho da Batalha oferece ainda excelentes condições para a prática do Pedestrianismo e da Escalada, aliando a esta oferta uma interessante lista de património natural e construído classificado. Do EcoParque Sensorial da Pia do Urso, às Grutas da Moeda, do Mosteiro de Santa Maria da Vitória ao Museu da Comunidade Concelhia, dos inúmeros eventos que decorrem todo o ano no Concelho, são múltiplos os motivos de interesse para nos visitar.
 
Este equipamento contou com o apoio do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural / ADAE (Medida 3, Acção 3.2.1.) e da União Europeia.
Aguardamos por si.

FEIRA DE SÃO MAMEDE

“A feira faz-se no olival da paróquia – aquele espaço cheio de oliveiras que vai desde a espingardaria à serração, e da Igreja à lagoa, extravasando às vezes para o adro e cemitério. Junto da Igreja, o negócio é de ovos, coelhos e galináceos. Nas barracas permanentemente montadas, há tecidos e afins. No termo das barracas vende-se de um lado pão, ouro e prata, e no lado oposto, a norte, as varinas de Peniche e Nazaré vendem chicharro, sardinha e carapau. (…) Depois da feira, gado e criação segue tudo em jaulas para os restaurantes de Lisboa, após escala técnica nos matadouros da cidade.(…)

O povo é peregrino e feirante, chega de perto e mais além, para negociar e não, porque os quatro e os vinte de cada mês são feira franca que também fomenta amizade e convívio.” In Vieira, M. et al: História e Tradições da Freguesia de São Mamede, A Feira de São Mamede, 2006, 1ª ed, pp 359.

Actualmente a Feira de São Mamede realiza-se junto ao Cemitério de São Mamede, nos dias 4 e 20 de cada mês, excluindo Domingos, em que passa para o dia anterior.
No entanto, ao longo dos tempos a Feira de São Mamede foi sofrendo algumas alterações, principalmente na mudança do seu espaço físico e do encerramento da Feira do Gado.
 
A Feira do Gado começou onde actualmente existe o parque infantil, e depois passou para a parte de trás da JFSM. Aquando a construção do Centro de Saúde de São Mamede esta feira foi deslocalizada para a Moita do Martinho,  onde permaneceu aproximadamente 1 ano. Contudo, por imposição da Direcção Geral de Veterinária, e pela Associação de Bem-Estar Animal, dadas as condições existentes, esta feira teve de ser encerrada.
 
Dada a falta de estacionamento e a desorganização existente na Feira realizada em frente à igreja paroquial, no final de 2010 adquiriram-se diversos terrenos de forma a criar condições e espaço suficiente para que a feira fosse deslocalizada para o sítio atual.
 
Para além do espaço, e as infraestruturas criadas, para oferecer melhores condições a feirantes e visitantes, houve uma preparação prévia do espaço com respectivo ordenamento e organização territorial, fazendo com que existissem espaços definidos para cada feirante, assim como fossem organizados consoante o material de venda.
 
Actualmente podemos verificar um grande interesse por parte de novos feirantes, em participarem nesta feira local, havendo desta forma uma aumento contínuo do espaço, consoante as necessidades exigidas para o efeito.

 

ÁREA DE SERVIÇO PARA AUTOCARAVANAS

O Concelho da Batalha dispõe de duas áreas de Serviço destinadas a Autocaravanas, estando localizadas na Vila da Batalha, junto à zona desportiva e na Freguesia de São Mamede, próxima do edifício da Junta de Freguesia.
Os equipamentos permitem aos milhares de autocaravanistas que anualmente visitam o Concelho e a região, abastecer as caravanas de água potável, carregar as baterias eléctricas do veículo e proceder ainda ao despejo dos detritos que se acumulam nas viagens.

Para um Concelho que regista níveis de procura bastante elevados por parte da comunidade europeia autocaravanista, a Área de Serviço reforça, qualitativamente, este destino turístico, num segmento de procura turística bastante interessante.